Já faz alguns anos que as leis e regulamentos sobre despacho de bagagem mudaram no Brasil. Além disso, é preciso ficar de olho nessa questão mesmo em viagens internacionais e especialmente em trechos percorridos através de companhias “low coast”, que são as empresas de baixo custo operacional e que, por isso, oferecem tarifas mais baixas aos viajantes.

No Brasil, já foi o tempo em que era possível despachar bagagem sem custo. Há cerca de cinco anos a legislação sobre isso mudou e passou a permitir que as empresas cobrassem pelo serviço com o pretexto de que o valor das passagens iria cair. Não foi o que aconteceu e isso se tornou um verdadeiro dilema para nós viajantes.

Mesmo assim, se tem algo que podemos tirar de aprendizado dessa situação adversa, é sobre como viajar leve, levando apenas o necessário e evitando dor de cabeça. Aliás, se você ainda não adotou esse estilo de viagem, recomendamos demais!

O que tá valendo, afinal?

Atualmente, no Brasil, as companhias aéreas são obrigadas a permitir uma bagagem de mão de até 10kg, além do item pessoal do passageiro, que pode ser uma mochila de costas, por exemplo. Porém a legislação só fala sobre o peso e, por isso, fica a depender da companhia o tamanho da mala permitida.

Por conta disso, é sempre importante estar atento às medidas definidas pela empresa contratada e evitar que isso seja uma preocupação na sua viagem. Existem situações que o famoso “jeitinho brasileiro” pode até colar, mas isso é muito difícil de acontecer. Especialmente quando falamos nas empresas internacionais. Inclusive, o Foca compartilhou uma história que quase não acabou ao tentar fazer a mala caber, a qualquer custo, no gabarito da cia – que é aquele suporte metálico para checagem do tamanho da mala. Confira no episódio.

Paga caro, mas paga menos

Que só as malas podem ser um baita investimento no planejamento da viagem, isso a gente já sabe, infelizmente. Contudo, existem alguns pontos que precisamos ficar atentos para evitar que esses gastos sejam ainda maiores ou que tenhamos problema durante esse período que, em teoria, deveríamos relaxar.

A questão de viajar leve, com a mala de 10 quilos, é uma super dica até para a flexibilidade durante a viagem. Mas se já é certo que uma mala despachada será necessária, é melhor pensar nisso desde o início. Deixa para pagar pelo serviço no momento do embarque é sempre a pior decisão. O valor sempre será absurdamente mais alto.

O ideal é que, ainda no momento da compra das passagens, o viajante confira as tarifas que incluem o serviço e se valem a pena. Normalmente, sim, salvo exceções. Por isso é preciso fazer as contas e ver a melhor opção. No pior dos casos, recomendamos que entre em contato com a cia dias ou semanas antes do voo para adquirir o despacho por um valor mais em conta.

Fale com a gente

Além dessas, trocamos várias outras dicas e experiências sobre o peso e limites de bagagens. Ah, e não falamos apenas em relação aos voos. Você sabia que também existem regras para viagens de ônibus e de carro? Ou, então, que na Europa é super comum pagar para colocar malas no bagageiro dos ônibus?

Confira o episódio de hoje e conte pra gente se você também tem uma experiência com limite de bagagens nas suas viagens, seja ela engraçada, frustrante ou até mesmo triste. E também queremos muito saber se você tem alguma dica sobre o tema para compartilhar com nossos ouvintes despachados!

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FICHA TÉCNICA DO EPISÓDIO:

Participantes: Cláudia Rodrigues, Leila Conz, Leonardo Cassol
Produção e apresentação: Foca
Edição: Nativa Multimidia – Danilo Pastor
Vozes auxiliares: Patrícia Trezzi, Patrícia Vieira e Alves Garcia
Design de capa: Vinny Campos
Trilha Sonora: Upbeat
Realização: Min7.net